Olá a todos, hoje escreverei uma crítica do filme Pânico na Floresta, lançado em 2003 e dirigido por Rob Schmidt, e escrito por Alan McElroy. É distribuído pela 20th Century Fox e estrela Desmond Harrington como Chris Finn, Eliza Dushku como Jessie, Emmanuelle Chriqui como Carly e Julian Richings como Three Finger.
O enredo acompanha Chris Finn, um médico que está indo a uma reunião. A rota que ele usa para ir até lá está com um tremendo engarrafamento, que o faria se atrasar. Então o personagem vai até um posto isolado pedir informações sobre rotas alternativas, e uma delas, quase nunca usada, mas de rápido atalho, vem à tona. Ele segue este caminho, e acaba batendo seu Mustang em uma vã com cinco adolescentes: dois namorados chamados Francine e Evan, dois noivos, que são Carly e Scott, e por fim outra jovem denominada Jessie. Repentinamente, todos começam a ser seguidos por um trio de caipiras canibais deformados que possuem uma imensa habilidade e agilidade. Primeiro, precisamos falar da péssima tradução do título Wrong Turn aqui no Brasil. O que seria algo como "rota errada" virou um título genérico pra caramba, o tal "pânico na floresta". Pior ainda os erros nas continuações, como o Pânico na Floresta 2, que nem se trata de um filme da franquia, e sim um filme medíocre chamado Timber Falls. Enfim, um caos total.
Voltando ao filme, a atuação dos protagonistas não convence, e Desmond Harrington parece um "Rambo" na questão de emoções - não são evidentes. Acho que a atuação de maior destaque é Julian Richings como o canibal Three Finger, que se tornou a marca registrada da franquia, e aparece em todos os filmes, apesar de nem sempre ser o principal antagonista. Acho que Richings consegue transmitir toda insanidade e falta de noção avassaladora do personagem em questão. Apesar da atuação de Emmanuelle Chriqui não ser ótima, consegue se destacar em relação ao resto do elenco, que é um tanto quanto lamentável. Ela consegue emitir o desespero e alegria de Carly muito bem, no início do filme lembra até a personagem (e atuação) de Mila Kunis em That 70's Show. E após isso, consegue manter o ritmo, principalmente no terceiro quarto - 3/4 - da película. O enredo pode ser meio genérico, mas ainda é divertido, com elementos parecidos com O Massacre da Serra Elétrica, como a família canibal, que chega a fazer mais uma referência ao filme em sua continuação, com a janta canibal inspirada no clássico filme de 1974. A maior diferença em comparação a este é que se passa inteiramente em uma branda floresta, obviamente. Então... O roteiro é razoável.
Uma coisa que chama atenção são os efeitos práticos e maquiagem, que se estendem em uma qualidade boa por todo resto da franquia. Talvez o sexto segmento não tenha efeitos tão bons, mas são razoáveis. As mortes aqui são rápidas, e com pouco gore, mas não precisariam deixar isso um aspecto tão extravagante mesmo. Quando o gore é utilizado, é eficiente.
Não sei se vale a pena assistir para os que não são fãs do subgênero slasher, mas para os que gostam deste tipo de filme - exemplos: Sexta-Feira 13, Halloween, Pânico - é divertido de assistir, e apesar de seguir a estrutura de um slasher convencional, ainda consegue entreter de um jeito muito bom. A nota final que dou para esse filme é 7,25. Obrigado pela leitura, e até a próxima!
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